O design gráfico –
que supre necessidades estéticas, obedece às leis da forma
e às exigências do espaço bidimensional;
que fala na língua das semióticas, das letras sem serifa e da geometria;
que abstrai, transforma, traduz,
gira, dilata, repete, espelha,
agrupa e reagrupa –
não será bom
se não tiver nada a dizer
O design gráfico –
que evoca as simetrias de Vitrúvio,
a simetria dinâmica de Hambridge,
a assimetria de Mondrian;
que tem uma boa gestalt;
que é gerado pela intuição ou pelo computador,
pela invenção ou por um sistema de coordenadas –
não está bom
se não atuar
como instrumento
a serviço da comunicação
Texto retirado do livro Pensamentos Sobre Design, de Paul Rand
Referências bibliográficas
RAND, Paul. Pensamentos sobre design. São Paulo: Martins Fontes, 2015